Passeio em Vancouver: Chinatown + Baleia Digital (Vancouver Convention Centre)
O post de hoje vou mostrar rapidamente dois lugares de Vancouver (Canadá). O intuito de coloca-los aqui é somente por ter sido parte de um roteiro inteiro de um dia que ficou de fora porque precisei descrever mais outros lugares.
O roteiro no dia ficou assim: Grandville Island (incluindo o Public Market), almoço em Gastown no Restaurante indiano Sitar, Chinatown, Baleia Digital, Cabeça de Chiclete na Robson Street e a Loja da Tesla (de carros elétricos). Todos esses lugares nos faz perceber o traçado urbano da cidade.
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O planejamento urbano de Vancouver está ancorado no que eles chamam de “liveabitly” (habitabilidade), que significa que a cidade é desenvolvida para que as pessoas vivam bem para trabalhar, morar, ter lazer em qualquer bairro. É o desenho urbano feito para uma cidade com qualidade de vida. Vancouver como um todo, de forma geral, é assim. Mas, ao mesmo tempo, é possível perceber as particularidades, dependendo do bairro que você vá.
|Portal chinês em Chinatown|
Os chineses possuem uma relação estreita com parte da história do Canadá. A “América Britânica”, como muitos estudiosos dizem, recebeu muitos imigrantes chineses, sendo que a maioria veio na última metade do século XIX. E, algo dos tempos, veio recebendo imigrações orientais. A comunidade chinesa enfrentou muitos desafios.
Algumas pessoas criticam o fato dos chineses formarem seus grupos, seus guetos e não se “misturarem” com os canadenses. Não se pode esquecer que os chineses passaram uma história de exclusão, de segregação e de racismo no Canadá nas épocas dessas imigrações. Não sei dizer até que ponto isso influenciou, mas certamente há algo aí para ser levado em conta. E, na verdade, Chinatown não tem só chinês, mas muitos orientais de maneira geral.
Muitos turistas, geralmente, ficam decepcionados quando chegam em Chinatown, por ser bem diferente da maior parte de Vancouver. Mas, acredito que vale a pena conhecer justamente por trazer uma outra perspectiva de Vancouver.
|História da migração por meio de pintura nos muros de Chinatown|
|Pintura em parede em Chinatown|
|Ainda pelos muros de Chinatown|
Chinatown tem como lugares mais famosos esse portal, o “Jardim Chinês” (Dr. Sun Yat-Sen Classical Chinese Garden), feirinhas locais que acontecem com certa frequência e inúmeros restaurantes orientais bacanas. O Dr. Sun Yat-Sen Classical Chinese Garden (Jardim chinês) foi eleito o nº 1 – jardim de cidade – pela National Geographic. Não visitei porque a passagem por aqui foi corrida, mas fica a dica! E, só depois, soube no site da Gaby, que há uma parte que pode ser visitada sem pagar (sem ingresso).
Outra coisa boa de se fazer é ir nas lojinhas de “souvenirs” da região. Costuma ter preços melhores que outras regiões. Não há muita “coisa” diferente, mas vale conferir. Ímãs, postais, chaveiros, cerâmica chinesa…
Chinatown tem vários restaurantes reconhecidos em Vancouver. Vou citar alguns: Bao Bei Chinese Brasserie, New Town Bakery and Restaurant, Union, Ba Le Sandwich.
Quando fomos, estava acontecendo o Vancouver Chinatown Festival. Então, o bairro estava todo decorado, várias atividades ocorrendo, barraquinhas com produtos diferentes.
|Mastro (que não sei o significado), todo enfeitado|
A Baleia Digital foi instalada em 2010 e, de alguma forma, traduz duas temáticas – a tecnologia e a natureza em British Columbia. Muita gente também chama de “Lego Orca”, “Pixel Whale”. Ela está ali pertinho do Canadá Place, Downtown Vancouver. O BC Living aborda sobre essa escultura:
“Primeira peça de Douglas Coupland de arte pública em Vancouver, (…), é bonito e bizarro, aparecendo como arte digital do mundo tridimensional. Feito usando uma armadura de aço com revestimento de alumínio, cubos preto e branco compõem o corpo da orca, “tornando um símbolo familiar da Costa Oeste tornar-se algo inesperado e novo”, Coupland escreve em uma placa perto da escultura.”
|Olha a baleia lá!|
|Baleia Digital em HDR|
O lugar que a “Digital Whale” oferece uma vista incrível de Vancouver que vale apreciar sem pressa. Nós aproveitamos para fazer um lanchinho e aproveitar a paisagem. Foi muito bacana!
Inclusive, há várias esculturas espalhadas por toda a cidade de Vancouver. Quem quiser pode fazer um “caça escultura” durante a viagem! Uma excelente, ideia, não é mesmo?
Veja também
Vancouver: Granville Island
Grouse Mountain, Vancouver do topo
Banff e Lake Louise no Canadá: roteiro de dois dias pelas montanhas rochosas
Biblioteca Pública de Vancouver (Vancouver Public Library)