Para fazer intercâmbio precisa falar inglês?

Qual o nível de inglês para fazer intercâmbio? É preciso estar em um nível avançado para estudar o idioma inglês em outro país? Quem não sabe nada de inglês pode fazer intercâmbio? Primeiro é preciso definir que tipo de intercâmbio estamos discutindo. Geralmente, as pessoas falam sobre intercâmbio de idiomas, para aprender o inglês mesmo.

O site VIAGEM DIGITAL já trouxe um Guia completo sobre intercâmbio no Canadá com vivência (se você não tem nem ideia do que se trata, pode ser útil).

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Pessoas ao redor do mundo sabem que estudar inglês pode abrir portas para a sua carreira, o seu estudo e, até mesmo, para as viagens. A imersão de aprender ou de aprimorar a língua em um país de língua nativa é uma experiência totalmente diferente. Eu brinco que até uma ida ao supermercado para quem está estudando no exterior é uma aula de vocabulário, especialmente se você é curioso!

Para fazer intercâmbio NÃO precisa falar inglês! Nenhuma palavra! Os padrões de classificação do ensino de inglês são: básico, intermediário, avançado e fluente.

É claro que quem não sabe absolutamente nada de inglês terá um longo percurso pela frente. Talvez, passe por dificuldades que uma pessoa que lide melhor com a língua não tenha. É comum! Se esse é o seu caso, não tenha medo! O mais importante é não perder o foco e se esforçar.

Isso é algo mais comum que se pensa! Por exemplo, na minha escola de inglês em Vancouver no Canadá muitos turcos, asiáticos e arábes chegam sem saber nenhuma palavrinha de inglês e vai começar lá desde o “hello” e o verbo “to be”. As melhores escolas de idiomas estão preparadas para ensinar todo tipo de aluno, com qualquer nível de inglês. E, até as cidades que estão acostumadas a receber estudantes de intercâmbio são bem tolerantes com o estrangeiro que está chegando.

O que é preciso ter em mente que é pode ser mais caro chegar em bom nível de inglês no exterior que fazer isso no Brasil. Quando digo bom nível nem estou dizendo em nível fluente. É comunicar bem, operando bem a língua, com coerência, com desenvoltura, sem um vocabulário tão basicão.

Por outro lado, fazer um intercâmbio pode nos levar a ter experiências únicas que vai muito além que se capacitar na língua. Sem falar que todos nós passamos por aquele período de vergonha, que é penoso abrir a boca. A gente engasga, hesita, entra em desespero! Todo mundo que fala inglês já passou por isso. Esse tipo de experiência ajuda a ganhar confiança. E, como muitos professores defendem, confiança é fundamental para aprender uma segunda língua (ou terceira, quarta…). Além disso, tem as trocas culturais que ajudam a abrir a nossa mente para um mundo, aprender sobre outros valores e, até mesmo, crescer como pessoa.

Uma das coisas que me deixa mais emocionada são as conexões que vamos fazemos com esse tipo de vivência e tudo que vou aprendendo sobre outras culturas. Já tive colegas de classe checos, chilenos, chineses, colombianos, equatorianos, franceses, japoneses, mexicanos, koreanos, tailandeses e, até mesmo, taiwaneses. Quanta coisa eu aprendi com eles! E só conversando em inglês!

Fique ciente que fazer intercâmbio de inglês no exterior não é a única forma de aprender efetivamente a língua. Eu mesma tenho um exemplo em casa, o meu marido, o Alex, que teve toda uma jornada de estudos no Brasil mesmo, passando por períodos estudando e outros parado. Aliás, fez o IELTS, o qual estudou sozinho, sem curso e tirou um 7,5 (C1), que é categorizado como “proficiente – proficiência operativa eficaz”. Eis aqui um exemplo bacana! E igual a esses existem muitos outros.

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